Reforma tributária: Novo imposto taxaria programas de pontos e de milhas

A proposta de criação de um imposto sobre transações financeiras inclui a taxação da cessão de bens e serviços obtidos por programas de recompensas promovidos por diversas empresas, entre elas, companhias aéreas.

De acordo com um integrante da equipe que acompanha a formulação do projeto, em contato com a CNN, o governo quer taxar todas as transações que envolvem valores, mesmo aquelas que não envolvem pagamento em dinheiro, como os programas de milhagem.

As divergências em torno da nova versão da CPMF, imposto rejeitado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não são as únicas relacionadas à reforma tributária. Não há ainda um consenso sobre a incorporação ao projeto de medidas como as que estão sendo discutidas na Câmara e no Senado e que preveem, entre outros pontos, a inclusão em um novo imposto do ICMS e ISS, cobrados por estados e municípios, respectivamente.

O Ministério da Economia não aceita bancar o Fundo de Desenvolvimento Regional que permitiria a estados atrair investimentos que compensassem o fim da guerra fiscal. Municípios grandes temem perder arrecadação com o fim do ISS.

Há divergências também sobre o quanto caberia à União, estados e municípios com a criação de um único imposto sobre consumo.

Também faltou consenso em torno da proposta de tributação de lucros e dividendos repassados por empresas para seus sócios e cotistas.

Em compensação, haveria uma queda nas alíquotas para pessoas jurídicas. A medida incluiria também empresas que optam pelo lucro presumido e pelo Simples.

Renda Cidadã: Proposta inclui 6 milhões a mais e terá incentivo a emprego CLT

Em acesso exclusivo a alguns pontos da apresentação, a CNN apurou que a proposta proposta do governo será incluir cerca de 6 milhões de pessoas não contempladas pelo Bolsa Família, que atende hoje 14,2 milhões de lares.

Essa inclusão deve custar aproximadamente R$ 25 bilhões, o que elevaria o gasto com o programa para cerca de R$ 60 bilhões por ano.

O governo deve apresentar aos líderes pelo menos três opções para financiar o Renda Cidadã. Contudo, nenhuma delas terá origem em cortes em outros programas sociais nem em investimentos ou projetos nas áreas de Saúde ou Educação.

A avaliação da ala política do governo foi de que mexer em alguns desses pontos provocaria forte resistência dos parlamentares e do próprio presidente Jair Bolsonaro, que vem repetindo que não aceita “tirar do pobre para dar para o paupérrimo”.

À CNN, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse ser “consenso” que as despesas com o novo programa não poderão furar a regra do teto de gastos — que impede as despesas da União de crescerem mais que a inflação —, mesmo que haja nova arrecadação.

Incentivo CLT

O Renda Cidadã também deve prever uma “porta de saída” para os beneficiários. Segundo apurações, o Ministério da Cidadania vai propor um “mecanismo” para incentivar o beneficiário a arranjar um emprego com carteira assinada e, assim, deixar o programa.

A proposta do Renda Cidadã foi discutida por lideranças do governo no Legislativo e ministros em uma série de reuniões ao longo do fim de semana.

Na noite deste domingo (27), Barros adiantou alguns pontos a líderes partidários em um jantar em seu apartamento, em Brasília.

A ideia do governo é, após aval dos líderes, incluir os conceitos do Renda Cidadã na chamada PEC do Pacto Federativo, relatada pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC). A PEC, porém, não deve trazer o valor do benefício, que só será definido na discussão do Orçamento de 2021.

Uma das propostas em estudo por ministros do governo é estabelecer um benefício médio inicial de pouco mais de R$ 200 no primeiro ano do programa. Esse valor poderia aumentar nos anos seguintes, caso haja espaço fiscal no Orçamento da União.

Fonte: Notícias contábeis

MEI pode receber FGTS e PIS em alguma situação?

Muitos microempreendedores individuais, quando abrem o CNPJ, ficam com dúvidas sobre o recebimentos do FGTS e do PIS, até então benefícios pagos para trabalhadores no regime CLT.

Os MEIs não tem direito aos benefícios quando a única atividade exercida é por este meio. Entretanto, no caso do MEI que possui carteira assinada por outro empregador, que tenha um negócio como MEI e também trabalha de carteira assinada, é possível sim o recebimento do PIS, desde que as regras para recebimento do abono sejam atendidas.

Os beneficiários do PIS/PASEP são:

  • Trabalhadores que possuem o cadastro de PIS/PASEP há pelo menos 5 anos;
  • Trabalhadores que tenham recebido no máximo dois salários mínimos por mês, no ano anterior ao pagamento do PIS;
  • Trabalhadores que tenham trabalhado pelo menos 30 dias, no ano anterior;
  • Trabalhadores que tenham seus dados informados corretamente na RAIS referente ao ano anterior ao ano vigente.

Nesse caso, o fato de ser MEI não tem nenhum tipo de influência, pois a regra existe para favorecer e é direito de quem trabalha com carteira assinada.

Outro ponto de atenção é que, caso o salário em carteira + o rendimento do MEI ultrapasse o valor de dois salários mínimos, o mesmo não terá direito ao PIS, pois não se enquadra nas regras do benefício.

FGTS e MEI

Em relação ao FGTS, muitas pessoas que estão prestes a sair de um trabalho para tentar algo novo ou sabem que vão ser demitidas e abrem um CNPJ para tentar empreender, ficam em dúvida se, ao se tornar MEI, perde o direito ao FGTS nessa situação.

E não, o cidadão que abrir um CNPJ não perde direito ao recebimento do Fundo de Garantia. No momento da dispensa sem a justa causa, cabe ao empregado o direito de saque do seu Fundo de Garantia, tendo aberto ou não um CNPJ em seu nome.

Fonte: Notícias contábeis

Equipe econômica planeja cortes no Sistema S e no Simples Nacional

A equipe econômica apresentou a parlamentares sugestões para reduzir as alíquotas do Sistema S, que incidem sobre a folha de salários acima de um salário mínimo, e o incentivo ligado ao Simples Nacional.

As ideias tem como objetivo desonerar a folha de pagamento e segurar recursos no caixa do Tesouro.

Sistema S

No caso do Sistema S, o chefe da Economia, ministro Paulo Guedes, pretende reduzir em 40% as alíquotas que as empresas pagam sobre cada salário acima de um salário mínimo. Para quem ganha até esse patamar, a contribuição seria suspensa.

Com o corte planejado agora, a alíquota média cairia de 2,5% para 1,5%. Esse patamar está acima do corte idealizado no passado pelo ministro, que cogitava algo em torno de 30%. Por ano, essa arrecadação gera cerca de R$ 17 bilhões.

A redução de recursos para o Sistema S é defendida pela equipe econômica desde a transição de governo, em 2018, mas nunca foi viabilizada. Agora, o tema volta em meio à intensificação das negociações pela desoneração da folha.

Parte dos recursos de entidades do Sistema S, como Senai e Sesc, financiam serviços de atendimento à população carente pelo país.

Simples Nacional

Paralelamente a isso, o governo discute com algumas lideranças do Congresso a possibilidade redução do incentivo ligado ao Simples, tributo das micro e pequenas empresas.

O corte no Simples Nacional seria feito para segurar recursos no caixa do Tesouro e, assim, ajudar a financiar o programa Renda Brasil, uma versão ampliada do Bolsa Família que o presidente Jair Bolsonaro quer lançar como forma de se cacifar para a disputa da reeleição.

Há uma leitura na equipe econômica de que esse tributo beneficia muito mais gente do que deveria e, dentro da necessidade de revisão dos chamados gastos tributários, de que essas empresas poderiam financiar o programa de transferência de renda que deve entrar na PEC do Pacto Federativo.

Pelas regras vigentes, empresas do Simples com faturamento bruto anual de até R$ 180 mil devem pagar 6% em tributos. Essa alíquota sobe conforme o desempenho das vendas chega ao teto de 16% para aquelas que faturam até R$ 1,8 milhão por ano.

Por ano, a União abre mão de R$ 87,2 bilhões para estimular o desenvolvimento de micro e pequenas empresas via Simples Nacional.

Fonte: Noticias Contábeis

 

Bolsa família: Novo programa social do governo se chamará Renda Cidadã

O novo programa social que o presidente Jair Bolsonaro autorizou o Congresso a criar para substituir o Bolsa Família do governo petista e imprimir a marca do atual governo será batizado de Renda Cidadã.

O relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Pacto Federativo, senador Márcio Bittar confirmou a informação ao Correio Braziliense. Bittar foi autorizado por Bolsonaro a incluir o Renda no texto do pacto federativo.

Recursos

O senador e outros líderes do governo e ministros se reuniram com o presidente Bolsonaro na manhã desta quarta-feira, 23, para discutir sobre a fonte de renda para custeio do novo programa.

Bittar afirmou que já existe consenso sobre de onde retirar a verba. “É preciso entender que vai ter que tirar de algum lugar. Mas não podemos deixar as pessoas desamparadas. Busca-se o consenso dentro do possível”, afirmou.

Bittar não quis entrar em detalhes sobre os consensos e nem de onde sairá os recursos. A PEC será apresentada na próxima semana.

Renda Cidadã

Bolsonaro deseja que o valor do novo programa seja maior do que o já praticado no Bolsa Família e que acompanhe a quantia que será paga nas últimas parcelas do auxílio emergencial até o final do ano, de R$ 300.

“Combinamos de não especular. O que posso dizer é que conversei com todos hoje e chegamos a alguns consensos. A partir disso, me sinto autorizado a fazer o relatório dentro desses consensos”, afirmou Bittar.

O senador lembrou que os beneficiários do auxílio emergencial ficarão sem renda em 1º de janeiro e é preciso incluí-los no novo programa.

“Estão todos conversando. O Presidente da República está fazendo a parte dele. Os líderes também. Temos um problema grave. O Brasil se endividou. Estávamos em um caminho. Tivemos que retroceder. E todos tem que ter juízo. É claro que todo parlamentar tem legítimas aspirações. Todos fomos pegos de surpresa. Agora está na hora de retomar a agenda vencedora. A população elegeu uma agenda de modernização, redução do gigantismo do estado”, destacou o senador.

O relator da PEC do pacto federativo destacou, ainda, que o nome do novo programa dependerá do governo.

“Não vou dar o nome. Vou criar os pilares e um programa de solidariedade humana. O ministro Onyx tem ideias muito boas, modernas, que aperfeiçoam o que hoje é o Bolsa Família. O programa novo cria mecanismo que fazem com que as pessoas queiram ter a carteira assinada. As pessoas tem medo de deixar o Bolsa hoje. Temos ideias que transformariam essa modernização em uma coisa mais ágil, mais impermeável à fraude. Já foram feitos muitos filtros, mas o novo programa faz um filtro a mais. O nome quem vai dar é o executivo. O que vamos fazer é criar o programa”, afirmou.

Renda Brasil

O Renda Brasil fazia parte do pacote Pró-Brasil. No entanto, o governo não chegou a um consenso sobre a fonte dos recursos para tirar a medida do papel e Bolsonaro tornou público seu descontentamento com a equipe econômica, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes.

O chefe do Executivo afirmou que pediu a suspensão do anúncio do super pacote porque segundo ele, “não poderia tirar dos pobres para dar a paupérrimos”. O presidente disse que ouviu propostas de utilizar o abono salarial de trabalhadores como uma das fontes para bancar o programa, mas refutou a ideia e afirmou que não levaria essa discussão ao Congresso.

Fonte: Noticias contabeis

IRPF: Receita abre consulta ao quinto lote de restituição

A Receita Federal abre nesta quarta-feira, 23, às 9 horas, a consulta ao quinto e último lote de restituição do Imposto de Renda 2020. Segundo a Receita, o dinheiro será depositado no dia 30 de setembro.

Nesse quinto lote, serão creditados R$ 4,3 bilhões para 3.199.567 contribuintes. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na Internet.

A Receita Federal também disponibiliza um aplicativo para tablets e smartphones. Segundo o órgão, a restituição ficará disponível no banco durante um ano e se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet.

Consulta restituição

Ao realizar a consulta do Imposto de Renda 2020, o contribuinte será informado:

– que foi contemplado e que receberá os valores na semana que vem;
– ou que a declaração está na “fila de restituição”, ou seja, que está tudo correto (apenas aguardando a liberação dos valores nos próximos meses),
– ou que está “em processamento”, ou na “fila de espera” do órgão.

Quando a declaração está “em processamento” ou na “fila de espera”, pode ser que haja alguma inconsistência de informações, e o contribuinte pode revisá-la para ter certeza, mas isso ainda não é certo.

Fonte: Noticias Contabeis

Empresa pode voltar a suspender contrato de trabalho ou reduzir salário?

Em abril deste ano, o governo permitiu que empresas suspendessem contratos de trabalho ou reduzissem salários e jornadas de seus funcionários na tentativa de conter impactos do novo coronavírus.

No último mês, o governo prorrogou os prazos, totalizando 180 dias. Com isso, segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, as empresas podem fazer novas suspensões temporárias de contrato de trabalho ou redução de salário e de jornada desde que respeitem o prazo limite.

“O período máximo para acordos, tanto de suspensão temporária do contrato de trabalho como de redução proporcional de jornada e salários, é de 180 dias. O período não precisa ser contínuo, podendo ser intercalado”, informou a secretaria, que lembra que as medidas valem só até 31 de dezembro. “Nenhum acordo terá vigência após esta data.”

Por exemplo, uma empresa que reduziu salário e jornada dos funcionários durante os meses de maio e junho. Foram 61 dias. Se reduzir salário e jornada de novo em 1º de outubro, as medidas podem durar, no máximo, até 31 de dezembro, mesmo sem completar 180 dias.

Inclusive, a empresa pode ter optado por suspender o contrato de trabalho em um primeiro momento e, depois, decidir reduzir o salário e a jornada proporcionalmente. O contrário também é possível.

Mudanças nas regras

A suspensão do contrato ou redução da jornada e salário foi permitida por medida provisória editada pelo governo em abril, na tentativa de evitar demissões em massa.

A MP permitia redução de 25%, 50% ou 70% nos salários e jornadas por até 90 dias ou suspensão total do contrato de trabalho por 60 dias.

Em julho, a MP virou lei e, em seguida, o governo publicou um decreto que aumentou para até 120 dias o prazo de duração das medidas nos dois casos.

No final de agosto, mais uma nova prorrogação estabeleceu o limite de 180 dias também para as duas situações.

No caso da redução do contrato, o governo paga um benefício calculado com base no seguro-desemprego. Se houver suspensão do contrato, a empresa, dependendo de seu faturamento, pode ter que pagar uma parte da renda ao trabalhador.

Fonte: Noticias Contábeis

Pronampe: crédito não saiu? Veja outras linhas disponíveis para PMEs

Na segunda fase do Pronampe, o governo espera que sejam liberados R$ 14 bilhões a pequenas empresas, mas total é inferior à necessidade dessas companhias.

Na semana passada, as pequenas empresas brasileiras puderam voltar a acessar a linha de crédito  do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) nos grandes bancos brasileiros. O governo espera que sejam liberados 14 bilhões de reais para microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas.

O valor, apesar de ajudar muitos negócios com o fluxo de caixa durante a crise, ainda está bem abaixo do necessário para manutenção das PMEs brasileiras. Cálculo da FGV estima que existe uma lacuna de 202 bilhões de reais em crédito para as micro e pequenas empresas  brasileiras, que são responsáveis por 30% da riqueza anual gerada pelo Brasil.

Essa lacuna gera uma verdadeira corrida dos empreendedores aos bancos. Na primeira fase do Pronampe, em que foram emprestados 18,7 bilhões de reais em créditos, os recursos se esgotaram rapidamente , contemplando um total de 211.000 empresas. Em menos de um mês, o limite do programa havia sido atingido. Em alguns bancos, como Banco do Brasil e Itaú, o limite foi atingido em menos de uma semana.

Nesta segunda fase do programa, nenhum dos bancos atingiu sua cota máxima de empréstimos ainda. Veja aqui como solicita o crédito. Mas caso sua empresa não seja contemplada pela linha, há outras opções disponíveis no mercado.

Para ajudar os empresários, o Sebrae tem reunido as principais linhas de crédito anunciadas pelas instituições financeiras do país. Com base no documento elaborado pela Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae no dia 21 de agosto, EXAME selecionou as principais linhas de crédito oferecidas pelos bancos públicos e privados de abrangência nacional. Confira abaixo:

Banco do Brasil

1 – Prorrogação Especial Covid-19

Finalidade: prorrogação extraordinária do vencimento de duas parcelas para as linhas de crédito: BB Giro Digital, BB Giro Empresa e BB Financiamento
Público-alvo: clientes do banco adimplentes
Mais informações: pelo site

2- BB Giro Digital

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: empresas com faturamento anual igual ou inferior a um milhão de reais. Se aplica ao comércio, indústria, serviços, cooperativas, associações e MEIs
Carência: até 90 dias
Prazo total: até 24 meses
Limite do crédito: varia para cada cliente
Mais informações: pelo site

3 – BB Giro Empresa

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: empresas com faturamento anual igual ou inferior a um milhão de reais. Se aplica ao comércio, indústria, serviços, cooperativas e associações
Taxas: a partir de 0,84% – encargos de acordo com o perfil de risco
Carência: até 90 dias
Prazo total: até 36 meses
Limite do crédito: varia para cada cliente
Mais informações: pelo site

4 – Antecipação de Crédito ao Lojista – ACL 

Finalidade: antecipação do valor das vendas da empresa com cartões de crédito Elo, Visa e MasterCard
Público-alvo: estabelecimentos afiliados a maquininhas da Cielo, Rede, Getnet e/ou Vero, inclusive profissionais liberais e pessoas físicas com atividade comercial ou de prestação de serviços
Taxas: a partir de 0,68% ao mês
Prazo total: até 12 meses
Mais informações: pelo site

Veja também

Caixa Econômica Federal

1 – Especial Capital de Giro – Fampe

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: microempreendedor individual (MEI), micro empresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP)

MEI

Taxa: 1,59% ao mês
Carência: 9 meses
Prazo total: 24 meses (após a carência)
Limite da operação: 12.500 reais

ME

Taxa: 1,39% ao mês
Carência: 12 meses
Prazo total: 30 meses (após a carência)
Limite da operação: 75.000 reais

EPP

Taxa: 1,19% ao mês
Carência: 12 meses
Prazo total: 36 meses (após o período de carência)
Limite da operação: 125.000 reais
Mais informações: pelo site

2 – GiroCAIXA FGI – PEAC

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: empresas com faturamento anual superior a 360.000 reais e inferior a 30 milhões de reais
Taxas: a partir de 0,63% ao mês
Carência: de 9 a 12 meses
Prazo total: de 36 a 60 meses
Garantias: aval do sócio + Fundo Garantidor de Investimentos, do BNDES
Mais informações: pelo site

3 – Caixa Hospitais

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: pessoa jurídica
Taxas: 0,80% ao mês para operações com prazos de até 60 meses. Para prazos de até 120 meses, a taxa é de 0,87%
Mais informações: no site, no Internet Banking ou no telefone 0800 726 0505

4 – Giro Caixa Fácil (recursos da Caixa)

Finalidade: capital de giro
Carência: de 60 dias a 6 meses
Prazo total: 60 meses
Limite do crédito: 2 milhões de reais
Mais informações: no site, no Internet Banking ou no telefone 0800 726 0505 Veja também

Bradesco

1 – Capital de Giro – Simples

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: empresas com faturamento igual ou menor a 3,6 milhões de reais
Taxas: a partir de 1,46% ao mês
Carência: até 90 dias
Prazo total: até 36 meses
Limite do crédito: até 200 mil reais
Mais informações: pelo site

2 – Giro Fácil Bradesco

Finalidade: compra de matéria-prima, investimento em estoque e capital de giro
Público-alvo: correntistas do banco
Carência: até 180 dias
Prazo total: até 6 anos
Mais informações: pelo site

3 – Antecipação de recebíveis

Finalidade: a antecipação de recebíveis de pessoas físicas e jurídicas
Público-alvo: empresas
Taxa: a partir de 1,31% ao mês
Prazo total: de acordo com valor antecipado
Mais informações: pelo site

4 – Capital de Giro – Folha de Pagamento 

Finalidade: crédito para folha de pagamento
Público-alvo: empresas com faturamento entre 360.000 reais e 10 milhões de reais por ano
Taxa: a partir de 3,75% ao ano
Carência: até 6 meses
Prazo total: até 36 meses
Mais informações: pelo site

5 – Reorganização Financeira

Finalidade: linha de credito exclusiva para reorganização financeira de operações de crédito sem garantias ou com garantia de aval
Público-alvo: empresas
Taxa: de acordo com cliente
Carência: até 60 dias
Prazo total: até 60 meses
Valor máximo: 1 milhão de reais
Mais informações: pelo site

6 – BNDES Giro

Finalidade: manutenção e geração de empregos
Público-alvo: MEIs, empresas que faturam até 90 milhões de reais por ano e, até 30 de setembro, empresas com faturamento de até 300 milhões de reais por ano
Taxas: TLP ou Selic + 1,25% ao ano + spread do banco
Carência: de até 12 meses
Prazo total: até 60 meses
Limite da operação: até 70 milhões para uma mesma empresa, com limite de 20 milhões por operação
Mais informações: agências do Bradesco e pelo site

7 – Capital de Giro APL

Finalidade: capital de giro de micro, pequenas e médias empresas
Público-alvo: empresas correntistas do banco e participantes do programa Arranjos Produtivos Locais
Taxa: de acordo com cliente
Carência: de até 120 dias
Prazo total: até 36 meses
Limite da operação: de acordo com cliente
Mais informações: agência do Bradesco ou pelo site

8 – Microcrédito Produtivo Orientado

Finalidade: adquirir bens e equipamentos ou fazer pequenas reformas
Público-alvo: MEIs (informais e formais) e empresas com faturamento de até 200.000 reais por ano
Taxa: entre 2,79% e 3,89% ao mês
Carência: de 15 a 59 dias corridos
Prazo total: de 4 a 24 meses
Limite da operação: 21.000 reais
Mais informações: pelo site

Veja também

Itaú

1 – Fundo Emergencial de Crédito

Finalidade: garantir o salário do funcionário até 2 meses
Público-alvo: clientes do Itaú com faturamento entre 360.000 reais e 10 milhões
Taxas: 3,75% ao ano
Carência: 6 meses
Prazo total: 30 meses
Mais informações: pelo site

2 – Capital de Giro

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: micro e pequenas empresas
Carência: 90 dias
Prazo total: até 54 meses
Garantias: recebíveis de cartão, duplicatas e aplicação financeira
Mais informações: pelo site

Veja também

Santander

1 – UseCasa – crédito com garantia de imóvel

Finalidade: uso livre
Público-alvo: pessoa física e jurídica com imóvel
Taxa: 0,94% ao mês
Carência: não há
Prazo total: de 1 a 20 anos
Limite da operação: de 30.000 a 2 milhões de reais
Garantia: imóvel comercial ou residencial
Mais informações: pelo site

Veja também

BNDES

1 – BNDES Crédito Pequenas Empresas

Finalidade: manutenção ou geração de empregos
Público-alvo: MEIs e empresas com faturamento de até 300 milhões de reais por ano
Carência: até 2 anos
Prazo total: até 5 anos
Limite do crédito: até 70 milhões de reais
Mais informações: pelo site

2 – Programa BNDES Crédito Cadeias Produtivas

Finalidade: capital de giro
Público-alvo: empresas âncoras com receita igual ou superior a 300 milhões de reais, que repassarão os recursos para as empresas de menor porte da sua cadeia produtiva
Taxa: Selic + 1,1% a.a. + risco de crédito
Carência: até 2 anos
Prazo total: até 5 anos
Mais informações: pelo site

Veja também

FINEP – Inovação e Pesquisa

1 – Crédito para Reconversão Industrial

Finalidade: apoiar transformação de fábricas para a produção de itens necessários ao combate à coivid-19
Público-alvo: empresas de todos os portes
Taxas: TJLP + 0,55 ao ano
Carência: até 24 meses
Prazo total: até 72 meses
Mais informações: pelo site

2 – Crédito para desenvolvimento e escalonamento de dispositivos médicos

Finalidade: financiar iniciativas que busquem desenvolver, otimizar e escalonar dispositivos de atenção à saúde utilizados em UTIs
Público-alvo: empresas de todos os portes
Taxas: TJLP + 0,5% ao ano
Carência: até 48 meses
Prazo total: até 144 meses
Mais informações: pelo site

3 – FINEP Aquisição Inovadora Saúde

Finalidade: financiar aquisição de dispositivos essenciais para as instituições de saúde no combate à covid-19
Público-alvo: empresas de todos os portes, especialmente hospitais privados e Santas Casas
Taxas: TJLP + 4% ao ano
Carência: até 24 meses
Prazo total: até 120 meses
Mais informações: pelo site

 

Fonte: Jota contábil

Serasa oferece renegociação de dívidas para inadimplentes

A Serasa lança a partir desta terça-feira, 16, uma ação para facilitar o pagamento de dívidas, com desconto de até 50% nos valores devidos. Segundo a consultoria, a ação tem potencial para que até 20 milhões de consumidores deixem de ter o nome negativado.

A iniciativa possibilita a renegociação de dívidas especialmente com lojas, bancos e empresas de telefonia e internet.

Para consultar as possibilidades de negociação, o consumidor deve acessar a plataforma da Serasa Limpa Nome. Lá é possível consultar se há dívidas pendentes a partir do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). É possível também fazer a negociação por aplicativo de celular.

Inadimplência

Segundo balanço divulgado no início do mês pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 26,7% das famílias brasileiras tinham contas em atraso em agosto e 67,5% estavam endividadas.

Fonte: Agência Brasil

Baixe gratuitamente o e-book “Contabilidade Eleitoral 2020: Aspectos Contábeis e Jurídicos”

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) lançou mais uma edição do livro “Contabilidade Eleitoral: Aspectos Contábeis e Jurídicos – Eleições 2020″.

Disponível gratuitamente na versão digital, o livro apresenta as orientações aos profissionais da contabilidade, advogados, magistrados, servidores da justiça eleitoral e candidatos para as Eleições 2020 – em que aproximadamente 600 mil candidatos concorrerão aos cargos do Legislativo e do Executivo municipal nas 5.570 cidades brasileiras.

Dividida em oito partes – (1) Aspectos Preliminares, (2) Arrecadação, (3) Gastos Eleitorais, (4) Gestão Financeira, (5) Prestação de Contas, (6) Movimento de Combate à Prestação Eleitoral (MCCE), (7) Obrigações Fiscais e (8) Anexos –, a obra é completa e bastante didática e apresenta toda a legislação aplicável ao pleito eleitoral desse ano.

Segundo o Presidente do CFC, Zulmir Breda, “há quase duas décadas, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) vem se preocupando com o processo eleitoral brasileiro, pois tem a convicção de que o fortalecimento da democracia passa pela credibilidade, isonomia e transparência de cada eleição”.

Para o vice-presidente de Política Institucional do CFC, Joaquim de Alencar Bezerra Filho, “este trabalho tem como objetivo ampliar o alcance das informações sobre o processo eleitoral e reforçar a importância do profissional da contabilidade nesse processo”.

Para efetuar o download do livro no link:

www.https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2020/09/CONTABILIDADE_ELEITORAL_2020.pdf

Fonte: CFC